quarta-feira, 7 de outubro de 2009

SPRING/SUMMER COLLECTION 2010

Bem, como podem ver já faz algum tempo desde a última (segunda) postagem. Nesse meio tempo dei continuidade aos meus estudos sobre mixologia melecular, coquetelaria clássica/moderna e enfim ao flair, este que sempre deixo por fazer. Bom, vamos as novidades; Pela 1ª vez nesta profissão sou homenageado com uma matéria, diga-se de passagem, a melhor que já li a respeito no jornal HOJE EM DIA, e gostaria de agradecer a todos os envolvidos. As consultorias estão aumentando e muito, isto significa que os proprietários estão "acordando", na verdade estão vendo a mina de ouro que é o bar, e investindo em "nós" profissionais. É chegado em Belo Horizonte o 1º campeonato de flairbartender organizado pela "Open Bar Drinks". Parabéns Gilmar & Cia!
E agora, que rufem os tambores...chega ao mercado "brasileiro", é isso mesmo, no mercado BRASILEIRO o primeiro catálogo de cocktails voltado para as novas e/ou velhas tendências das quatro estações do ano. Esta primeira edição será PRIMAVERA/VERÃO 2010. Pode não ser nenhuma novidade extraordinária, mas elevará e muito a coquetelaria no Brasil (assim espero), ou melhor, em Belo Horizonte (a alguns anos aprendi: "pense macro e haja micro", obrigado Felipe). Espero, com isso, fazer com que os tão famosos e aclamados Cocktails tenham seu devido lugar ao sol. Acho que na prateleira é melhor! Alguém pensou em uma grife de Cocktails? Pois é isso que estou fazendo. Vou lançar as tendências da coquetelaria (baseado nas estações, moda, gatronomia, estilo, dentre outras vertentes). O lançamento do mesmo será apresentado, a princípio, a profissionais do ramo, tais como chefs, bartenders, gerentes e proprietários e também, a jornalistas especializados. Caso haja interesse nas receitas publicadas ministrarei "workshops" com as devidas receitas e modo de preparo dentre outras informações.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

VERSÃO BRASILEIRA

Apple martini, uma das versões do "Dry martini" mais consumidas em NY. Não é nada fácil reproduzir ou pelo menos tentar preparar este cocktail. Para ter uma idéia, meu irmão Diego, também, bartender e mixologista, tem sua própria versão, que por sinal é diferente da minha mas tão boa quanto. Qual das versões é a melhor? Não importa desde que se tenha o equilíbrio entre os ingredientes, propostas e finalidades diferentes levando em consideração, claro, as caracteristicas do original.
O que era pra ser mais um "clássico" acabou se tornando uma incessante busca pela receita perfeita. Se é que existe.

No meu caso, busquei as várias facetas do Dry martini (clássico, perfect martini, sweet martini, james bond martini, gibson, vodka martini, etc) até achar uma que me agradasse. Como diria o velho Ernest Hemingway: "Caso você se perca na savana africana basta retirar de sua mochila o gim e o vermouth e começar a preparar seu Dry martini que em menos de cinco minutos surgirá alguém dizendo que sua receita está errada."
Em fim cheguei onde queria. Vodka de maçã verde, sour apple, gin e suco de maçã. E a azeitona? No lugar da boa e velha azeitona (impreterivelmente verde) coloquei 1/2 fatia de maçã verde da seguinte maneira: De um lado canela em pó e do outro açucar refinado caramelizado. Um gole uma sensação. Uma mordida na maçã seguida de um gole outra sensação. Acho que consegui!

Fecha a conta e até a próxima!

SKULL !

Nada melhor do que um brinde pra começar!

Como diria um escritor: "existem três versões pra tudo. A minha, a sua e a verdadeira". Vou compartilhar duas delas com vocês. A primeira versão (ocidental), vem dos antigos Vikings que, inclusive, eram conhecidos como Bárbaros. Atribuiu-se o nome "bárbaro" pela maneira como eles falavam, que era muito difícil de se entender, balbuciando as palavras. Como também eram conhecidos por suas atrocidades (barbaridades), logo ficaram conhecidos como "bárbaros" enfim. Os bárbaros costumavam matar e cortar a cabeça de seus inimigos e usar seus crânios como copos para beber e brindar a(s) vitória(s) assim surgindo o termo "skull" - O brinde - aquele ritual que antecede o gole das bebidas, muito grosseiro por sinal, que consiste em pegar uma caneca (de vidro bem grosso), encher com bebida (naquela época chopp), olhar bem no fundo dos olhos, bater uma na outra (de modo a derramar e misturar as bebidas) e em seguida dar um bom e longo gole. Todo esse ritual era de suma importância, naquele tempo, pois costumava-se envenenar a bebida de seu inimigo, com isso se uma das bebidas estivesse envenenada os dois morreriam. Posso dizer que a partir do momento que resolvo envenenar alguém (se é que tenho coragem) só de olhar nos olhos já é possível demonstrar medo e fraquesa.
Lembre-se: quando for brindar com alguém e esse alguém, na sequência, não der um gole na bebida...
Já a segunda versão (oriental) é muito, mas muito mais romântica do que a primeira. Não era pra menos. Estamos falando dos japoneses, com suas lendas e mitos. Esses, diziam que para se apreciar uma bebida era necessário aguçar os cinco sentidos, ou seja, usar a visão, o tacto, o olfacto, o paladar e faltava a audição o que deu origem ao "brinde". Muito mais sutíl e, diga-se de passagem, refinado.
Num Happy Hour com amigos vale a primeira versão. Já em um, primeiro, encontro ou um encontro romântico vale a segunda.

Fecha a conta e até a próxima!