sexta-feira, 28 de agosto de 2009

VERSÃO BRASILEIRA

Apple martini, uma das versões do "Dry martini" mais consumidas em NY. Não é nada fácil reproduzir ou pelo menos tentar preparar este cocktail. Para ter uma idéia, meu irmão Diego, também, bartender e mixologista, tem sua própria versão, que por sinal é diferente da minha mas tão boa quanto. Qual das versões é a melhor? Não importa desde que se tenha o equilíbrio entre os ingredientes, propostas e finalidades diferentes levando em consideração, claro, as caracteristicas do original.
O que era pra ser mais um "clássico" acabou se tornando uma incessante busca pela receita perfeita. Se é que existe.

No meu caso, busquei as várias facetas do Dry martini (clássico, perfect martini, sweet martini, james bond martini, gibson, vodka martini, etc) até achar uma que me agradasse. Como diria o velho Ernest Hemingway: "Caso você se perca na savana africana basta retirar de sua mochila o gim e o vermouth e começar a preparar seu Dry martini que em menos de cinco minutos surgirá alguém dizendo que sua receita está errada."
Em fim cheguei onde queria. Vodka de maçã verde, sour apple, gin e suco de maçã. E a azeitona? No lugar da boa e velha azeitona (impreterivelmente verde) coloquei 1/2 fatia de maçã verde da seguinte maneira: De um lado canela em pó e do outro açucar refinado caramelizado. Um gole uma sensação. Uma mordida na maçã seguida de um gole outra sensação. Acho que consegui!

Fecha a conta e até a próxima!

SKULL !

Nada melhor do que um brinde pra começar!

Como diria um escritor: "existem três versões pra tudo. A minha, a sua e a verdadeira". Vou compartilhar duas delas com vocês. A primeira versão (ocidental), vem dos antigos Vikings que, inclusive, eram conhecidos como Bárbaros. Atribuiu-se o nome "bárbaro" pela maneira como eles falavam, que era muito difícil de se entender, balbuciando as palavras. Como também eram conhecidos por suas atrocidades (barbaridades), logo ficaram conhecidos como "bárbaros" enfim. Os bárbaros costumavam matar e cortar a cabeça de seus inimigos e usar seus crânios como copos para beber e brindar a(s) vitória(s) assim surgindo o termo "skull" - O brinde - aquele ritual que antecede o gole das bebidas, muito grosseiro por sinal, que consiste em pegar uma caneca (de vidro bem grosso), encher com bebida (naquela época chopp), olhar bem no fundo dos olhos, bater uma na outra (de modo a derramar e misturar as bebidas) e em seguida dar um bom e longo gole. Todo esse ritual era de suma importância, naquele tempo, pois costumava-se envenenar a bebida de seu inimigo, com isso se uma das bebidas estivesse envenenada os dois morreriam. Posso dizer que a partir do momento que resolvo envenenar alguém (se é que tenho coragem) só de olhar nos olhos já é possível demonstrar medo e fraquesa.
Lembre-se: quando for brindar com alguém e esse alguém, na sequência, não der um gole na bebida...
Já a segunda versão (oriental) é muito, mas muito mais romântica do que a primeira. Não era pra menos. Estamos falando dos japoneses, com suas lendas e mitos. Esses, diziam que para se apreciar uma bebida era necessário aguçar os cinco sentidos, ou seja, usar a visão, o tacto, o olfacto, o paladar e faltava a audição o que deu origem ao "brinde". Muito mais sutíl e, diga-se de passagem, refinado.
Num Happy Hour com amigos vale a primeira versão. Já em um, primeiro, encontro ou um encontro romântico vale a segunda.

Fecha a conta e até a próxima!